Cá estou lhe escrevendo outra vez.
Ainda não me acostumei com esse tal sentimento, mas já é mania criar textos inspirando-me no que poderiamos ser. Na verdade, no que eu acredito que somos, sempre que fecho os olhos!
Hoje compus uma canção com seu nome, acredita?
Enquanto corria pra me proteger da chuva, mais cedo, imaginava como seria gostoso ficar sob ela de mãos dadas contigo, olhando seu cabelo perder o volume , seus olhos fecharem e sua cabeça encostar lentamente no meu ombro. Pude sentir o seu cheiro ao sonhar acordada com isso!
Que loucura! Nunca imaginei ser capaz de sentir algo tão forte e intenso. E, ah, como é prazeroso carregar esse amor em mim. Mesmo não tendo uma resposta, mesmo com esse meu medo de revelar e demonstrá-lo.
Eu, logo eu, que sempre tentei ser transparente e dizer todas as verdades estou aqui, jogada à um amor platônico, sem coragem de assumi-lo inteiramente.
E, francamente?! Eu esperava mais de mim!!
Afinal, o que eu tenho a perder?
Eu poderia muito bem segurar os seus braços e dizer olhando fundo nos teus olhos o quanto eu te amo e o quanto eu desejo estar perto de ti todo o tempo.
Mas, olha como minhas pernas tremem só em pensar nisso!
Sem contar que, confessa, você me acharia uma louca.
Enquanto essa coragem não chega, me sinto satisfeita em te observar de longe, em compor com seu nome e em ouvir Eagles sonhando contigo.
"E, mesmo assim, eu queria te perguntar se você tem aí contigo alguma coisa pra me dar, se tem espaço de sobra no seu coração. Quer levar minha bagagem ou não?"
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