É essa minha falta de sentimentalismo que me ajuda a enxergar friamente as coisas; Me deixa sóbria quando o assunto é amor. É esse meu jeito frio que não me deixa tão abalada com o fim. A minha mente sã não me permite arriscar tanto e deixa sempre um pé atrás como apoio.
A minha frieza refresca os dias quentes de tensão e os dias quentes tentam derreter o gelo que há em mim. A luz que brilha no fim do túnel me chama, mas finjo não escutar, pois, quando precisei, não consegui encontrar.
Mesmo estando errada persisto em minha opinião,
Não tento ser a melhor ao escrever uma canção. Escrevo aleatoriamente e entendo no final. Demonstro em um segundo o que é ser mau. Com poucas palavras posso te machucar, mas com um gesto amigo posso te consolar.
Não acreditar no amor não é o tipo de teoria que sigo; O amor abita em mim, sou fria, mas também sinto. Julgar não é meu hobby, mas há pecados que me perseguem. A virgindade jamais será corrompida, e os segredos morrerão comigo. Entre a cruz e a espada encontro abrigo. Os dias passam lentamente e o que escrevo parece deprimente.
Ao contrário do que dizem, sou uma pessoa feliz. O que me deprime é não ter você como sempre quis.
Me tranco no quarto com meu violão, ao compor, tento desvendar os mistérios do seu coração.
Já li isso em algum lugar. Todos nós somos assim, mas só criamos mecanismos para fingir sermos felizes. Somos podres por dentro e nunca reconhecemos nossa imperfeição, nossa eterna imperfeição...
ResponderExcluiré, eu tinha colocado no perfil do orkut. Decidi postar aqui agora (:
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